Dra. Marta Santos Silva


A bursite é a inflamação de uma pequena bolsa cheia de líquido, chamada bursa ou bolsa. As bursas amortecem os espaços ao redor dos ossos e outros tecidos e existem em diversas zonas do corpo.
Na anca, a extremidade superior e externa do fémur é chamada de grande trocânter. Nesta região, existe uma bursa adjacente (na parte mais lateral e superior da coxa), que cobre o grande trocânter e que pode inflamar ou ser danificada, resultando numa dor sobre esta zona e que pode limitar a marcha ou o incómodo em determinadas posições.
Movimentos repetitivos: Levantar caixas pesadas, subir e descer escadas frequentemente ou ficar em pé por muito tempo podem causar bursite. Praticar desportos ou fazer atividades físicas que exercem muita pressão nas ancas (como ciclismo ou corrida) também podem causar bursite.
Lesões na anca: Quedas, traumatismos ou deitar-se sobre uma anca por muito tempo podem causar bursite. Lesões desportivas também podem irritar a bursa.
Problemas de postura: Condições de saúde que afetam a forma da articulação da anca ou da coluna lombar (parte inferior das costas) podem exercer muita pressão sobre a bursa.
Qualquer pessoa pode desenvolver bursite trocantérica, especialmente após uma queda ou outra lesão. Alguns grupos de pessoas têm maior probabilidade de sofrer bursite, incluindo:
Atletas.
Pessoas que fazem trabalho físico ou trabalho manual.
Pessoas que fizeram cirurgia nas ancas.
A dor na anca é o sintoma mais comum da bursite trocantérica. A dor sente-se mais tipicamente na parte externa da anca, mas pode irradiar para a restante coxa, nádega ou até ao joelho. Normalmente piora quando se deita ou apoia sobre o lado afetado, ou em movimentos da anca como abrir a perna ou subir e descer escadas.
Geralmente, o repouso pode ser suficiente para tratar a bursite trocantérica. Evitar a atividade ou posições que irritam a bursa do grande trocânter permitem que a bursa cicatrize e a inflamação desapareça, podendo-se otimizar com a toma de analgésicos e anti-inflamatórios por 7-10 dias. A realização de fisioterapia complementa o tratamento com alongamentos, reforço muscular e melhoria do funcionamento destas estruturas.
Em casos mais persistentes, a injeção de corticosteroides, para diminuir a inflamação e a dor, pode ser realizada, de forma percutânea ou guiada por ecografia.
A cirurgia para remover a bursa está reservada para casos selecionados se outros tratamentos não forem eficazes e ainda persistirem sintomas incapacitantes. Pode também estar indicada a cirurgia quando estão presentes outras condições associadas, como lesões tendinosas dos glúteos.
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